Instalados na região desde o início do período de reprodução das araras, em dezembro do ano passado, os fiscais estão conseguindo conter a captura criminosa de ovos e de filhotes destes animais silvestres. A nova base do Ibama fecha o cerco em torno dos locais mais frequentados pelas araras para reprodução e alimentação.
O tráfico da arara-azul-de-lear está levando a espécie à extinção. Atualmente, existem apenas cerca de cento e setenta dessas aves livres na natureza. O semi-árido baiano é o único lugar do planeta onde existe a arara-azul-de-lear. E para lá também que se voltam as atenções dos traficantes interessados nos lucros que podem obter com a venda dos animais.
A estratégia do Ibama é proteger as araras principalmente no período reprodutivo que vai de dezembro a abril. Nessa época as aves ficam mais vulneráveis à captura. Os traficantes usam cordas e equipamentos de rapel para caçá-las nos paredões, e redes de tarrafa são usadas nos locais onde se alimentam. Até lavouras de milho estão sendo cultivadas no Sertão baiano com o objetivo de atrair araras. A ordem do Ibama é destruir essas lavouras cultivadas pelos traficantes para instalação de armadilhas.
A arara-azul-de-lear vive na Bahia, a arara-azul-grande na região norte e central do Brasil, e a arara-canindé no cerrado brasileiro.
CARACTERÍSTICAS: As araras fazem parte do grupo dos psitacídeos. O Brasil é considerado o país com o maior número de representantes deste grupo e por este motivo, desde a época do descobrimento, é conhecido como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs. As araras são seus maiores representantes. Possuem o bico forte, alto e curvo adaptado para quebrar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão tátil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. As araras são conhecidas como um dos animais mais fiéis que existem, pois são monogâmicas, ou seja, vivem com um parceiro a vida toda, podendo até ficar doente ou morrer quando perdem o parceiro.
REPRODUÇÃO: A reprodução varia de acordo com a espécie, mas em geral as araras botam de 1 a 3 ovos e a incubação pode chegar a 30 dias.
Agradecimentos:
Kátia Rancura
Bióloga - Divisão de Ensino e Divulgação
Fundação Parque Zoológico de São Paulo
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www.zoologico.sp.gov.br
Fontes :
Textos :
http://inema.com.br/mat/idmat001927.htm
http://www.canalpetshop.com.br/aves.php?categoria=30&id=243
Imagens :
https://www.google.com.br/search?q=trafico+de+araras+azuis&hl=pt-BR&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ba-NUfSqNI--9gSb4IDICw&sqi=2&ved=0CC4QsAQ&biw=1600&bih=887
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